Profissionais do mercado imobiliário não têm dúvidas de que homens e mulheres têm preferências diferentes antes de concluir um negócio. Mas, a maioria os corretores concordam também que os casais já chegam para negociar em sintonia em vários pontos. A unanimidade é que, no final da “guerra dos sexos”, quem ganha é a família.
Segundo experiências vivenciadas nesse mercado, enquanto estão avaliando um imóvel, os pensamentos do casal percorrem caminhos diferentes dentro da casa e do empreendimento; as mulheres são mais emocionais, enquanto que os homens são racionais. Para ambos, a mulher se vê na casa ou no apartamento, avalia se todos da família ficariam plenamente atendidos dentro daquela planta.
Já o homem avalia primeiro se o imóvel está dentro do orçamento destinado para a aquisição e depois passa a focar no lazer que poderá ter e proporcionar para a família e amigos. Também os homens procuram se informar bastante sobre os itens de lazer de um empreendimento e também se o imóvel terá boas condições e tamanho para receber bem as pessoas.
Um ponto de concordância entre vários corretores é de que a mulher é quem escolhe o imóvel. E que o homem, ciente da decisão da esposa e de que o imóvel está dentro das suas possibilidades, é quem fecha o negócio, ou seja , “o homem só bate o martelo com a anuência da mulher”.