SÃO PAULO – Um estudo recente realizado pela assessoria econômica da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac) apontou que o maior uso das cartas de crédito esteve na aquisição de residências urbanas, com 48,7%.
Na sequência, os resultados apontaram 23,3% para terrenos e 18,2% para reformas. Ainda nesta distribuição, a associação destacou os 2,7% destinados a imóveis de veraneio, seja na praia seja no campo, e os adquiridos na planta, que representaram 1,6%. O percentual destinado a imóveis comerciais e industriais somou 5,5%.
O presidente da Abac, Paulo Roberto Rossi, reforça que os consórcios têm baixo custo final de aquisição, cuja adesão significa poupança com objetivo definido para formação ou ampliação patrimonial pessoal, familiar ou empresarial. Outra vantagem, segundo ele, é a possibilidade de usar 10% do crédito para despesas com documentação, seguro, certidões, escritura, que tornam o consórcio ainda mais atraente ao participante.
“Para os consorciados-trabalhadores há também a possibilidade de utilização do FGTS, seja como lance e complemento da carta de crédito, seja para amortização e antecipação de parcelas”, completa o executivo.
Participação
De acordo com o balanço divulgado nesta quinta-feira (9) pela associação, o setor de imóveis como um todo apresentou crescimento de 3,5% no total de participantes de janeiro a novembro de 2013, se comparado ao mesmo período do ano anterior.
No período, houve retração de 1,1% no número de novas cotas, somando 172,7 mil, ante os 174,7 mil registrados no mesmo período do ano passado. Já o volume de negócios cresceu 4,4% no período, fechando o período em R$ 18,8 bilhões em crédito comercializado.
Fonte: Infomoney (09/01/2014).