Consórcio Imobiliário – Como funciona ?

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“As recentes mudanças promovidas pelas autoridades governamentais no mercado imobiliário, especialmente nos imóveis usados, deverão provocar uma reflexão do brasileiro quanto à compra desse bem patrimonial.” A declaração é de Paulo Roberto Rossi, presidente-executivo da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac).

Vale ressaltar que o consumidor que detinha e detém valor semelhante ao antigo percentual para a entrada na compra do imóvel poderá transformá-lo em custo de oportunidade, caso acabe optando por consórcio imobiliário; ofertando essa quantia em lance nas assembléias mensais. Quando contemplado, o consorciado poderá utilizar o crédito disponibilizado como se tivesse comprando à vista, negociando descontos e barganhando vantagens.

A fim de não inviabilizar a concretização do sonho quando da contemplação, no Sistema de Consórcios, o participante, de posse da autorização para uso do crédito, poderá utilizar até 10% desse valor em despesas cartorárias, pagamento de tributos e seguros.

Como funciona o consórcio imobiliário?

Trata-se de um grupo de pessoas que paga parcelas mensais para ratear o valor de um bem. Com o dinheiro de cada uma delas, os participantes podem ser contemplados com uma carta de crédito a qualquer momento e obter os recursos necessários para a compra do imóvel.

Os custos dos consórcios variam entre 4% a 5% ao ano e no caso dos financiamentos facilmente passam de 10%. Assim, se o comprador não tiver pressa, entrar em um consórcio será muito mais barato que o financiamento e se o participante tiver sorte, ele pode ser contemplado em pouco tempo.

Outra vantagem do consórcio é que a carta de crédito é corrigida por índices inflacionários. E se antes essas correções não eram suficientes para superar a valorização dos imóveis, com o mercado menos aquecido, mesmo se o participante for contemplado mais tarde, ele mantém o seu poder de compra.

Apesar de o consórcio ser uma alternativa interessante na comparação com o financiamento, se o comprador tiver disciplina para poupar os recursos e investi-los por conta própria, essa será a melhor opção, já que ele receberá rendimentos por isso, em vez de pagar taxas.

A questão é que nesse caso, o poupador pode demorar um tempo maior para conseguir acumular os recursos suficientes para a compra do imóvel. Já no consórcio, a contemplação pode adiantar esse processo.

Fonte :  Revista Exame e Monitor Digital

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