Você que está interessado em comprar um apartamento ou uma casa sem precisar passar pela aprovação de crédito de um banco, o consórcio é uma opção. Também serve se você não tem pressa em se mudar, mas precisa de um incentivo para poupar.
Ele nada mais é do que um grupo de consumidores formado para arrecadar determinada quantia durante um certo período. Todos os meses, os participantes contribuem com um valor definido, criando uma poupança conjunta.
A cada mês, até o final deste período, uma ou mais pessoas são contempladas e recebem a quantia necessária para comprar seu imóvel. Este valor é determinado na criação do grupo.
O consórcio de imóveis pode ser mais vantajoso que um financiamento imobiliário, já que em grande parte dos casos seu custo é inferior ao pago nos empréstimos bancários.
Por outro lado, ao contrário do financiamento, onde o consumidor já sai com o crédito para comprar o imóvel, no consórcio, é preciso esperar ser sorteado, o que pode levar anos ou vencer um lance, o que depende de vários fatores.
Além disso,o risco de inadimplência é maior porque no financiamento. No financiamento, você corre o risco de ficar inadimplente. Já no consórcio o risco atinge a todo o grupo. Você estará emprestando seu dinheiro para comprar os bens de terceiros. Por isso, é necessário que todos paguem suas parcelas em dia.
No caso de você optar pelo consórcio imobiliário, o uso do seu FGTS ( Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) pode ser utilizado em duas situações:
1) Para oferecer um lance ou
2) Para pagar o saldo devedor ou parte dele
Quem gerencia os consórcios no Brasil são instituições autorizadas pelo Banco Central (BC), o responsável por fiscalizar essa modalidade de crédito no país. São elas as responsáveis por gerir os recursos do grupo e aplicá-los de modo adequado, além de preservar a igualdade de direitos e deveres de todos os consorciados.